Histórias de pessoas que são tão apegadas a bens materiais em vida, e que quando morrem, passam a assombrar objetos e lugares são recorrentes na literatura mundial e em todas as culturas.
Em "O Anel dos Löwensköld", nós vamos acompanhar mais uma história nesse sentido, envolvendo o anel do general Löwensköld, que fora um presente dado ao general pelo próprio rei da Suécia, e que fora enterrado junto com o militar.
Porém, a cripta acaba sendo aberta depois de alguns anos, o anel é roubado, e o infortúnio começa a cair sobre todos aqueles que colocam as mãos no objeto, que percorrerá uma longa jornada.
Se o fato da narrativa abordar costumes e lugares da Suécia, uma região que é muito pouco explorada na literatura mundial, não for motivo suficiente para fazer você ler este livro, talvez o fato de ser uma história com uma pitada de humor e diversas ambiguidades seja.
Mas o ponto alto da narrativa são as mulheres que são apresentadas ao longo da história.
A cada mão que o anel passa, existe uma personagem feminina forte associada ao personagem que esta de posse do anel ou ao objeto em si.
Seja como a mulher que segue o marido até a tumba do general para ajuda-lo a "proteger a tumba de invasores e que acabam achando que o anel estará mais seguro com eles"; ou a mulher que tem seus familiares condenados pelo roubo do anel e que acaba por se tornar a guardiã do mesmo, sem saber. Ou a pessoa que irá resolver todo o mistério do livro.
Em todo momento chave da história, existe uma mulher com papel de destaque.
EDITORA WISH
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| Livro "O anel dos Lowensköld" edição física da Editora Wish |




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