A parceria entre o neto de Agatha Christie e a escritora Sophie Hannah, rendeu um novo fruto: The Killings at Kingfisher Hill (Os assassinatos na colina do Guarda Rios), ainda sem tradução oficial, é o novo livro da série criada por Sophie para dar continuidade a obra de Agatha Christie, criando novas histórias tendo Hercule Poirot como personagem principal.
O primeiro livro publicado dessa parceria foi "Os crimes do monograma", lançado no Brasil pela Harper Collins e, posteriormente, "Caixão Fechado".
O novo livro foi lançado no dia 20 de agosto no Reino Unido e tem previsão de lançamento no resto do mundo no dia 15 de setembro, mas a Harper Collins ainda não divulgou quando pretende publicar esse livro no Brasil.
CONFIRA A SINOPSE:
O maior detetive do mundo, Hercule Poirot - a lendária estrela do assassinato de Agatha Christie no Expresso do Oriente e da Morte no Nilo - retorna para resolver um novo mistério diabólico.
Hercule Poirot está viajando em um luxuoso ônibus de passageiros de Londres para a propriedade exclusiva de Kingfisher Hill, onde Richard Devonport o convocou para provar que sua noiva, Helen, é inocente do assassinato de seu irmão, Frank. Mas há uma condição estranha associada a esse pedido: Poirot deve ocultar sua verdadeira razão de estar ali.
A carruagem é forçada a parar quando uma mulher angustiada exige descer, insistindo que, se ficar sentada, será assassinada. Embora o resto da jornada passe sem que ninguém seja ferido, a curiosidade de Poirot é despertada, e seus medos são confirmados mais tarde quando um corpo é descoberto com uma nota macabra anexada ...
Será que esse novo assassinato e o incidente peculiar na carruagem podem ser pistas para resolver o mistério de quem matou Frank Devonport? E se Helen é inocente, Poirot pode encontrar o verdadeiro culpado a tempo de salvá-la da forca?
POLÊMICA COM OS FÃS DE AGATHA
A decisão do neto de Agatha de dar continuidade a obra da avó divide opiniões, sendo alguns fã completamente contrários, visto que a autora, em diversas entrevistas quando lançou o livro Cai o Pano, disse que não gostaria de ver seu personagem - Hercule Poirot - transformado em um novo Sherlock Holmes.
A autora se referia ao fato de Sir. Arthur Conan Doyle, autor de Sjerlock, ter assassinado o personagem, e devido a uma enorme pressão popular na época, sido obrigado a ressuscitar o personagem. Isso deixou o final de Sherlock Holmes em aberto, abrindo precedentes para que outras pessoas pudessem continuar a história do famoso detetive da Baker Street.
Agatha matou Hercule Poirot, em Cai o Pano, e declarou que gostaria que ele permanecesse morto.
E você? É a favor ou contra a decisão do neto de Agatha? Já leu essa nova série?
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NOTA DA REDAÇÃO:
Essa jornalista é completamente contrária a decisão do neto de Agatha, mas como uma fã e colecionadora de Agatha Christie, já tendo mais de 100 livros da autora na sua biblioteca particular, irá adquirir o novo livro pelo simples fato de ter Agatha Christie escrito na capa. Óbviamente, um dia ela irá ler, nem que seja para poder criticar com embasamento...
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Sou contra estas novas obras. Muito contra! Mas acabei lendo pelo simples fato de ter o nome Agatha Christie na capa.
ResponderExcluirNão sei se sou tão contrário assim que outra pessoa o faça. Ainda mais que, pelos 3 primeiros que li dela, executou com bons resultados. E com boa precisão de atuação. E olha o desafio a que esta autora se submeteu. Não é uma tarefa simples. Ah, mas não é a mesma coisa da Agatha Christie. Nunca será, eu sei, mas serve para nos deliciar, ainda mais que estava aprendendo a ler quando ela morreu. Não tenho este que citam aqui nem o novo, silent night. Em relação à rainha do crime, é uma pena que Hercule Poirot e Miss Marple nunca se encontraram. Quem sabe a nova autora não encara uma tarefa dessas. Aliás, sou contra essa nova abordagem de reescrever os livros, retirando os termos que possam parecer politicamente incorretos. Não que eu seja contra as inclusões e tudo o mais. O ponto é que, retirar, mascara os problemas sociais da época e deixamos de saber como eram as personalidades. IrÃamos fantasiar que eles seriam perfeitos para um padrão atual, o que não ocorreu. Imagine fazer com personalidades mais complexas, então. Sou muito mais favorável a ambientar os casos dela no século 21, com todas as tecnologias que temos. Já pensou como ficaria???
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