Jogada Decisiva de Lyssa kay Adams



Quando eu vi que esse livro era da mesma autora de "Clube do Livro dos Homens" que saiu pela editora Sextante no Brasil, eu fiquei logo interessada. Afinal, ouvia comentários muito elogiosos sobre essa autora de todos que acompanharam a série Clube do Livro. 

Porém não encontrei tudo que me haviam relatado neste livro aqui. 

O protagonista masculino, além é fraco. Em todos os sentidos narrativos. 

Eric Weaver é um jogador de beisebol que corre o risco de ir pro banco de reservas se não conseguir colocar a cabeça dele de volta no jogo, e para isso o time contrata uma nova treinadora: a ex-namorada dele. Clichêzão, mas ok. 

Vem mais clichê com pai bêbado e tal, e descobrimos que ele teve que abandonar o amor da vida dele porque o papai mandou escolher entre a carreira e ela. E o idiota escolheu a carreira. 

Só aí já temos um problema: o pai manda e ele obedece. Que tipo de homem é esse? nenhum adolescente obedece o pai. Ah, mas ele queria que o pai se orgulhasse dele. 

Ai o cara cresce, e continua a jogar a culpa da vida dele no pai. Sendo que a decisão de abandonar a mulher foi dele! Terapia... terapia.... terapia... 

Do outro lado temos a Nicki, a ex-namorada e agora treinadora, que ESSA SIM, tem motivos de sobra pra estar fazendo o que faz no livro. Afinal, ela esta de fato jogando pelo TUDO OU NADA.

Mas o pior nem é isso. 

O casal é sem sal. O casal secundário, formado pela assessora de imprensa e o dono do time é muito mais interessante, porque eles sim tem discussões brabas. Eles sim estão num joguinho de gato e rato, de sedução. Eles sim dá vontade de acompanhar mais, só que.... você descobre que o livro 2 não é sobre eles. 

O livro 2 desta série será sobre um personagem que mal dá as caras no livro 1, que você tem zero afinidade e a história deles continuará a ser secundária. Vai se desenvolver? Vai. Mas continua sendo secundária. 

Sinceramente, eu acho que a autora errou a mão nessa série. Ou melhor, o editor norte-americano que não deu uns toques e falou: "Meu anjo, vamos fazer a história desse casal aqui ao invés desse rapaz que ninguém quer saber". OU "Querida, vamos colocar mais tensão nessas brigas, ou nessa cena aqui". 

Vou ler o segundo livro? Sim. Leitura dinâmica, LITERALMENTE catando as partes de Abby e Devin. 

O resto que se dane. 



E nem vou comentar essa onda de capas infantis para livros adultos... uma palavra define meu sentimento sobre isso: RANÇO. 

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Natalia Eiras

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